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    terça-feira, 21 de julho de 2015

    Zé Brasil & Delinquentes de Saturno

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    01. Borocoxô
    02. Maya
    03. Big Brother
    04. Louco de Rock
    05. Victor
    06. Paranóia
    07. Passarinho Rock and Roll


    Roqueiro Zé Brasil está de volta com os Delinquentes de Saturno Álbum é dedicado a Victor Leite e conta com uma seleção de rockers paulistanos, entre eles, Rolando Castello Jr., Akira S. e uma das primeiras gravações de Edgard Scandurra O cantor, compositor, baterista e ‘agitador’ Zé Brasil diz que é um ‘tudista’ por religião e tem o rock and roll como sua yoga. Sua nova investida, a banda Delinquentes de Saturno, é formada também por gente que crê no ‘tudismo’, como ele explica: “são rebeldes sonhadores, inconformados com a ‘borocoxonia’ dos terráqueos. Delinquentes porque são outsiders, rockeiros underground, que mesmo no planeta de origem combatiam a caretice e apatia dos saturnianos. Acho que a ‘normalidade’ do sistema Big Brother, nosso Admirável Mundo Novo, não está produzindo bons exemplos, ao passo que a nossa ‘delinquência saudável’ só produz alegria e animação, emanadas pelo nosso rock naif espiritual”. A ‘delinquência saturniana’ é um estado de espírito. Por isso mesmo, a formação da banda é mutante.

    Além do “comandante supremo” Zé Brasil dependendo da música ou da viagem pode contar com gente como os guitarristas Edgard Scandurra e Xando Zupo, Rolando Castello Jr (Patrulha do Espaço), uma das lendas da bateria no Brasil, Renato Coppoli (baixista e guitarrista que também masterizou o CD no Audio Freaks Studio), o produtor, arranjador e músico Cláudio Erlam (Le Chat Studio), e a cantora Silvia Helena, parceira de Brasil na vida e em sua outra banda Apokalypsis. Entre as músicas, destaque para Borocoxô, rock com levada setentista e letra de ‘brincadeira com pitada de verdade verdadeira’. Big Brother é uma súplica à normalidade, pelo equilíbrio, pela vida enfim. Sobressaem o baixo de Geraldo Vieira, recheado de harmônicos e a instigante guitarra de Julio Manaf. É dedicada a Júlio Barroso (1953-1984), músico e poeta da geração pós-punk. A balada progressiva Victor trata delicadamente da falta que faz um amigo e companheiro de banda, o baterista Victor Leite (1955-1993), que integrou bandas como Ira!, Ultraje a Rigor, Gang 90 e Muzak. O poema em inglês, de Marcos Delduque, motivou a música de Zé Brasil, o arranjo de Cláudio Erlam e o inspirado solo do guitarrista Xando Zupo (do Pedra). A faixa-bônus Paranóia, composta em Paris, é uma gravação histórica ao vivo da primeira fase dos Delinquentes de Saturno, em 1982. Traz Silvia Helena cantando, Victor Leite na bateria, o baixista Marcos Delduque e o guitar-hero Edgard Scandurra (IRA!).

    O projeto gráfico é do designer e músico gaúcho Rafael Cony. Zé Brasil é compositor, intérprete, músico e produtor desde 1970 no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha. Fundou o Apokalypsis em 1974, que foi a revelação do rock paulistano em 1975. Desde então trabalha com a cantora Silvia Helena, sua mulher e parceira artística. Criou vários grupos (Space Patrol, UHF) com conhecidos artistas do rock brasileiro como Arnaldo Baptista (Mutantes) e Billy Forghieri (Blitz). No início de 2013, lançou o CD Cabelos Dourados com o grupo Apokalypsis (Natural Records), puxado pela canção título, dele e de Arnaldo Baptista, e é claro, inspirada na doce figura setentista de Rita Lee.